Construo com areia e vento,
um pouco de sal do tempo,
um castelo encantado
onde sou o rei.
Na minha cidade há casas
para todos, e para as tardes
as pessoas dançam na praça
a ciranda da paz.
O nome de cada um
é a chave da felicidade,
e ninguém tem pressa de partir.
Quando a noite chega,
enquanto durmo,
o mar desmancha o meu castelo.
(Roseana Murray. Pera, uva ou maçã.)
São Paulo: Scipione, 2005. p. 23.)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
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