quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ingenuidade

Na boca da caverna
gritei, vibrando:

- Te amo!
Te amo!
Te amo!


E o eco respondeu
lá de dentro da caverna:

- Te amo!
Te amo!
Te amo!

E eu, ingenua, acreditei...
(Elias José. Amor adolescente. 2. ed.
São Paulo: Atual, 1999. p. 43.)