Meu amor
é um trovador da nova era
que resolveu cantar pra lua
pendura sobre a rua.
E como, hoje em dia,
já não se canta ao som da lira,
e os alaúdes ja não servem,
o meu amor se descabela
sobre uma gritarra elétrica.
Ó serenata mais que bela!
O meu amor é um roqueiro
que, frenético e romantico,
se declara e se engoela.
(Ilka Bunhilde Laurito. Brincando de amor.
São Paulo: Moderna, 1994. p. 33.)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
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