Que o pão encontre na boca
o abraço de uma canção
inventada no trabalho.
Não a fome fatigada
de um suor que corre em vão.
Que o pão do dia nao chegue
sabendo a resto da luta
e a troféu de humilhação.
Que o pão seja como flor
festivamente colhida
por quem deu ajuda ao chão.
Mais do qe a flor, seja o fruto
nascendo Límpido e simples,
sempre ao alcance da mão.
Da minha e da tua mão.
(Thiago de Mello. Faz escuro mas eu canto.
Rio de Janeiro: Record/Altaya, s.d. p. 36.)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
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